terça-feira, abril 18, 2006

À memória!


Apaixonar é fácil: basta ser pela mesma de sempre. Disponibilidade para amar/apaixonar essa é rara se não for reparada devidamente. As perdas emocionais não são curadas, apenas nubladas com calços de carne de outrem, raramente compatível com a vossa extraída. Não vale a pena fugir desta realidade. Quando nesta posição frágil encontramos quem nos arrancou, o tremor sobe às mãos, e por isso aos actos até da boca. A adrenalina dispara e dispara-nos… e quem entre ambos sair ileso, respira igualmente de forma profunda… porque o outro lado, também teve passeios para calcetar.

Esta é a ternurenta violência da memória.

extracto do diário íntimo de um fauno desconhecido

quinta-feira, abril 06, 2006

Mundo exxxterior


M - O que passa na porta entreaberta, além do vento?
H - A luz, de um mundo exterior...
M - Melhor do que este?
H - Diferente...
M - Mas... melhor?
H - Diferente... necessariamente diferente.
M - Responde...

vais ter com ela, não vais?


H - Até amanhã... dorme bem.






extracto do diário íntimo de um fauno desconhecido